Contra o <i>lay-off</i> na <i>Leoni</i>
Na sexta-feira de manhã, em Viana do Castelo, várias dezenas de trabalhadores da Leoni, manifestaram-se contra a aplicação do lay-off na empresa.
Em frente às instalações da Autoridade para as Condições do Trabalho, respondendo ao apelo do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro, gritaram «Trabalho sim, lay-off não», transmitindo a injustiça de que estão a ser alvo.
Numa resolução aprovada pelos trabalhadores e depois entregue ao Governador Civil, consideram «inadmissível, ilegal e imoral» o recurso arbitrário ao lay-off, usado «para a optimização ou manutenção de lucros» da empresa. Juntamente com a angústia de não conseguirem fazer face às suas despesas mensais, era notória a indignação por sentirem que «são só os trabalhadores a pagar a crise».
A Leoni emprega cerca de 700 pessoas e recorreu ao lay-off sem cumprir o preceito legal de auscultação dos representantes dos trabalhadores, situação que foi corrigida após uma providência cautelar interposta pelo Stienc/CGTP-IN.
A Miguel Moreira, dirigente do Stienc, que reuniu com responsáveis do ACT no decurso da manifestação, foi garantido que será dada continuidade à acção inspectiva na Leoni. O dirigente sindical lembrou que «existe um crédito de formação aos trabalhadores, de cerca de 140 horas, acumulado nos últimos quatro anos, que pode e deve ser utilizado nesta altura de baixa de produção». Considerou que «se há crise, essa crise deve ser suportada pela empresa e pelo próprio Estado» e não pelos trabalhadores que «já têm salários muito baixos».
Após a entrega da resolução no Governo Civil, Miguel Moreira enalteceu a determinação dos trabalhadores, afirmando que o sindicato continuará a apoiar e a ajudar os trabalhadores na sua justa luta.
Em frente às instalações da Autoridade para as Condições do Trabalho, respondendo ao apelo do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro, gritaram «Trabalho sim, lay-off não», transmitindo a injustiça de que estão a ser alvo.
Numa resolução aprovada pelos trabalhadores e depois entregue ao Governador Civil, consideram «inadmissível, ilegal e imoral» o recurso arbitrário ao lay-off, usado «para a optimização ou manutenção de lucros» da empresa. Juntamente com a angústia de não conseguirem fazer face às suas despesas mensais, era notória a indignação por sentirem que «são só os trabalhadores a pagar a crise».
A Leoni emprega cerca de 700 pessoas e recorreu ao lay-off sem cumprir o preceito legal de auscultação dos representantes dos trabalhadores, situação que foi corrigida após uma providência cautelar interposta pelo Stienc/CGTP-IN.
A Miguel Moreira, dirigente do Stienc, que reuniu com responsáveis do ACT no decurso da manifestação, foi garantido que será dada continuidade à acção inspectiva na Leoni. O dirigente sindical lembrou que «existe um crédito de formação aos trabalhadores, de cerca de 140 horas, acumulado nos últimos quatro anos, que pode e deve ser utilizado nesta altura de baixa de produção». Considerou que «se há crise, essa crise deve ser suportada pela empresa e pelo próprio Estado» e não pelos trabalhadores que «já têm salários muito baixos».
Após a entrega da resolução no Governo Civil, Miguel Moreira enalteceu a determinação dos trabalhadores, afirmando que o sindicato continuará a apoiar e a ajudar os trabalhadores na sua justa luta.